Que venha 2008...


Cores reunidas em sua matriz,

sorrisos, esperança.

Olhares.

Expectativa e nostalgia.

Olhares.

Taças e uvas.

Superstições - Brasil.

Céu em cores à meia noite.

Mais sorrisos, mil abraços.

"Cheers!"

"Feliz ano novo"

Foi-se um ano em um instante.


É isso aí coleguinhas, que esse ano que está se iniciando traga bons ensinamentos para todos nós. E o que tiver de ser, será!

bonequinhos


O ano está acabando e por incrível que pareça ainda estou trabalhando. Que merda. Ainda por cima acabei de receber a notícia de que terei que conseguir autorização para "NÃO" trabalhar nos dias 24 e 31. Uma pena, pois já tenho compromisso marcado com o papai noel. Ah, esqueci de mencionar as minhas férias de janeiro, que é só imaginação, ilusão, não existe. É...esta vida de adulto está começando a me encher. Bem que eu sabia que era muito arriscado sair da minha infância. Mas desde pequeno gosto de desafios, então resolvi experimentar. Agora ta na hora de voltar né. Já brinquei muito de ser sério, já abusei da maturidade. Que bosta. Bom, mas como minha vozinha já dizia, nuunca é tarde para nada. Então, antes tarde do que nunca, volto para minhas raízes, onde os meus compromissos se faziam ao lado dos meus comandos em ação!
foto: almodovar



Eu sinto saudades de você

Eu sinto uma saudade horrivel

Eu nunca te esquecerei

É tão triste

Eu espero que possa me ouvir

Eu posso me lembrar disto claramente

O dia que você partiu

Foi o dia em que percebi que

Nada mais será igual

Eu me senti perdida com o beijo de despedida em minha mão

Eu gostaria de vê-la novamente, mas eu sei que não posso

Eu espero que você possa me ouvir

Nada mais será igual

Eu tinha que acordar

Mas você não irá acordar desta vez

Eu ainda me pergunto

Eu não posso acreditar

Não era uma mentira

Aconteceu, você morreu

Agora você foi

Pra lá você vai

Pra algum lugar onde não posso te trazer

Agora você se foi

Pra lá você vai

Pra algum lugar onde não irá voltar

Eu sinto sua falta


A doçura, ao carinho, aos conselhos, aos doces e a atenção da minha avó, que nunca ficarão somente na lembrança. Eu gostaria de trazê-la de volta e dizer o quanto a amo e sou grata por ter me amparado, mas sei que não dá mais tempo.

A vó com "carinha de vó", o carinho da neta.

Música inspiradora


Criou-se uma canção, uma longa e bela canção.
Pouco tempo foi necessário para se construir a harmonia.
Em meados, em minutos se apaixona pela suavidade musical.
O som nem sempre é o mesmo, porque a dança se torna um vôo.
Beleza tamanha, que entra pelos ouvidos e envolve pela luz.
Ela é infinda, nunca se repete, mas acontece indo e vindo.
Como um disco de dois lados.
É preciso escutá-la mais de uma vez.
Ela acaba, o som some.
Delicadamente os suspiros desta linda canção batem no fundo do peito.
Jamais se esquece uma linda música que passou rapidamente.
Nas estações da vida, nas ondas curtas do espaço.
O belo que se tornou clássico.
O clássico para todos os ouvidos,
A linda música, nova, atual e eternamente marcante.

João Rafael Lopes
10/12/07

Tempo (?!?)


Eu estou segura e é difícil me irritar

E não estou atormentada por freqüentemente você estar ocupado

porque eu tenho coisas a fazer

Eu não estou desapontada por você não sentir a minha falta

porque eu não preciso que você sinta


Tanta energia para provar a você quem eu não conseguiria

possivelmente ser

Tanta energia para provar a você que eu não sou quem você odeia

que eu seja


Quanto tempo para eu amadurecer aos outros olhos?

Quantas vezes fui reprovada por números?


Eu não estou triste por ser quem sou,

eu não me sinto usada toda vez que faço algo,

eu não sou má por sentir e não mostrar.

Eu não estou preocupada com a atenção

que tenho dedicado às crianças e idosos,

é o que tenho que fazer.


Como dizem que meu signo odeia mudanças,

acho que nisso acertaram.

Então aqui estou,

sem caminho,

sem cidade natal.


Esse lugar pequeno, essas mentes pequenas,

todas ofuscam minhas luzes

e me tocam com desprezo,

como se eu precisasse me curar.


Quanto tempo vai levar para sair?

Quanto tempo vai durar essa fase?

Quanto tempo eu tenho de vida?

Quais os riscos que eu corro nessa coisa?


Talvez melhoraria, se eu não pensasse demais.


Engraçado como a minha conturbada vida escolar se resumiu em um único objetivo: encerrar o tão esperado 3º ano. E acabou de chegar a hora de me despedir dos colegas. E então fica o seguinte ponto: e agora? Ano que vem eu estudo? Fiz a escolha certa? Escolhi algo? Não sei de nada por inteiro, sei tudo em partes, nada sei sobre minha vida.

Aquela euforia toda acabou, aquelas brincadeiras idiotas que faziam doer a barriga de rir vão ficar agora na memória! E eu acho isso muito engraçado, porque esperei tanto para me desmanchar em lágrimas e lamentações, o que não aconteceu(!) e está longe de acontecer.

Porque as pessoas que vão deixar saudade, são aquelas que eu faço questão de rever, de conversar, de aprender, de ensinar. São poucas, mas valem cada minuto desses 10 anos de convivência.

Esse meu "começo" de fim de ano rendeu inúmeras surpresas, talvez porque demonstrei que eu ainda estou viva, e isso foi muito bom, estou me sentindo bastante confiante de que ano que vem TUDO VAI MUDAR (nem tão confiante assim, mas ALGUMA COISA TEM que mudar =D)... É bom sentir um pouco daquele ar fresco depois de anos, é muito bom viver por mim mesma, fazendo das minhas atitudes inusitadas meus marcos. E não me arrependo.

Eu sou humana e preciso concretizar minhas vontades, mesmo que incompreendidas, mesmo que erradas para alguns pontos de vista. Porque sou herdeira de uma sociedade que recrimina seus próprios desejos, e eu não faço parte dessa parcela infeliz com suas escolhas, ou simplesmente enrustida. Não nasci para ser igual ou para agradar, me acostumei com a diferença e respeito todas as opiniões e opções, logo, espero o mesmo dos outros. Mas mesmo assim não espero nada. Prefiro que retornem para o lugar de onde vieram, com suas mentes pequenas, pois não vão me controlar.

Eu não preciso de regras.

Eu sei como me portar, não ao se modo.

Turnê de dezembro







Serena


Queimei todas as minhas palavras

cada uma delas, cada sinal.

Todos os dias, todas as horas

todas as frustrações se foram

Não precisei me confortar,

não precisei ser consolada

porque sou mais forte

do que aparento ser.

Eu quero vencer todas as minhas limitações

todas impostas, todas forjadas.

Então confie em mim

confie na minha capacidade de aceitação

na minha falta de expectativa

na minha falta de idade

e vontade de ter mais tempo.

Eu quero andar de braços abertos,

sem sapatos, com os pés descalços.

Eu quero correr nua,

sem qualquer imposição,

quero estar em frente a você

e dizer como eu pude chegar

Sem qualquer mágoa,

sem qualquer plano.

À frente do meu tempo, eu sou.

Crise existencial

A vontade que tenho de viver pode ser muito grande, mas não o suficiente para poder me jogar de braços abertos num mundo que anda cada vez mais complicado.
Ultimamente tenho me sentido menor, não sei se seria pelo término de duas fases ou pela falta de sentimentos que têm ocupado minha mente e meu coração. Gostaria de ser menos indiferente, gostaria de poder voltar a ser quem eu fui um dia. Mas ao mesmo tempo não gostaria. Quando me perco, demoro a voltar. Quando me perco, me torno poética, me vejo menina, me vejo mulher. Se bem que entre menina e mulher, sou meio-termo.
Se eu pudesse sair gritando tudo o que eu sinto, tudo o que eu sei, tudo o que passei! Ah, ninguém acreditaria! Nem quem me acompanha desde que me entendo por gente. Nem quem julga me conhecer acreditaria. Se, se, se... Se não houvesse essa palavrinha...
Mesmo que insistam no contrário, não acredito que essa seja uma má fase. Acredito sim, que pode ser o começo dos meus gritos e revelações, todos eles bem calados.
Quantas vezes gritei por socorro e não fui atendida? Foi melhor assim. Cresci, aprendi que eu posso viver por mim mesma, com meus princípios e que não cabe a ninguém me julgar. Julgar até podem, mas eu que me encarrego de aceitar ou não.
Não estou acostumada a viver por mim, e está sendo bastante agradável.
O que tiver de ser, será.
Vamos deixar o rio realizar seu percurso naturalmente.

http://youtube.com/watch?v=y8Q3C9p13AQ

EU E ELE

Este sou eu
Aliás, eu era este cara.
Agora sou como esta fotografia,
Nublada e visível
Num comodo onde cresci.
Mas esta não é minha casa.
Mas eu bebia e conversava.
Ainda confesso e bebo.
Este sou eu no meu mundo
mas este já não é o agora
Esta talvez seja minha saudade
E o futuro que paralelamente será ele
O cara da foto

Não tão doce novembro


Eu olhei em volta

Então olhei de volta para você

Eu consegui dizer

Coisas que você não pode apagar

Se eu tivesse o meu caminho

Eu nunca esqueceria de você

Hoje é o dia

Eu torço para que possamos superar

Superar a queda

Superar tudo

Eu não quero cair aos pedaços

Eu só quero sentar e te olhar

Eu não quero falar sobre isso

Eu não quero conversar

Eu só quero chorar na sua frente

Eu não quero falar sobre isso

Você é o único

Com quem eu pensei ficar até o final

Quando eu estou inacabada

Você me traz de volta

De volta abaixo das estrelas

De volta em seus braços

Quero saber quem você é

Quero saber por onde começar

Eu quero saber o que isto significa

Quero saber como sentir

Quero saber o que é real

Eu quero saber tudo, tudo

Será que estou pronta?

Você tem sido meu melhor amigo,

com alguns benefícios, claro.

Eu não posso me desfazer de você.
Juliana

obá! o bar! um ano de blogsbar!!



Hoje o nosso querido refúgio no fundo do oceano completa um ano de existência, conseguindo ser mais discreto, com menos participações do que um único post de grandes blogs. Mas é por isso que ainda faço questão de escrever e manter vivo a idéia do bar, do mar.....ainda somos alternativos, alternantes e viva! Que tenhamos mais um período de vida suficiente para ocupar um espaço virtual com nossas hipóteses pseudo-poéticas! E dá-lhe cortejos e tambores pelas profundesas do oceano virtual!
foto do show mil tambores, realizado na estação do conde, no dia 17 de novembro de 2007

1990


Eu nasci em 1990
em uma rua calma e exata.
em algum lugar ao sol,
a doçura estava no ar,
e muitas luzes se soltavam alegres
passam através da janela do quarto.
não como uma ferida muda para um poema ridículo
levemente fora da chave na hora da mãe.
então me deixe em paz.
eu estou ocupada quebrando a cabeça, eu nasci em 1990
na base de uma brecha.
eu mesma abri a porta,
sem nenhuma dose de cavalheirismo.
eu fui nomeada uma droga "cheia de juventude",
com variantes de outros nomes,
entre duas grandes portas,
pequena, amável, orgulhosa e inofensiva.
então me deixe em paz.
eu estou ocupada quebrando a cabeça, eu implorei para ser forte
quando deveria ter sido frágil,
como uma represa que precisa se romper.
eu gostaria de ter sido as pedras,
seu rio aprenderia o caminho.
eu estou observando silenciosamente.
você falou em algum caminho
para ir devagar, voltar ou ser odiado.
então me deixe em paz.
estou ocupada crescendo.
10 de maio, 08:18
maio e jóias. 1° de junho,
Juliana e canções de ninar.

Para pássaro


Quando encontro um novo ar
Uma nuvem nova
Para flutuar
Apertar até se dissolver
Parece que sou um pássaro
Ouço um pio
Soletro o soneto
Pelos indeterminados
Imagino atemporal
No peito, na dor
Ritmados embaralhados
Instrumento que voa
Pássaro que não asas
Vozes que brincam
Palíndromos comichões

João Rafael

Novata

Pois bem, aqui estou, pronta para ajudar com meus devaneios.
As boas vindas estão aceitas, e farei o possível para ajudar no que for preciso!
=D

2 + 2 = 5


O nosso bar agora tem mais uma cabeça, mais um globo de pensamentos e idéias que juntos (des) integram todas as expectativas e ilusões da geração que já não tecla suas máquinas de escrever e raramente pincelam os papiros. Nunca antes pensei em compartilhar um espaço tão íntimo com meu próprio bar! Mas tenho certeza que este era o momento e esta era a pessoa. Boas vindas ao bar Juh, boas vindas ao fundo do mar! Espero que nossas duas cabeças somadas não resulte no óbvio cinco.

foto retirada do site http://www.zientzia.net/

a banda

Palavras amalgamadas aos cuspes da guitarra. Inventar, ser, som.....Som as vezes improvável, as vezes batido, mas forte, quente, com o carinho e intensidade suficiente para fazer da amizade pessoal, uma eterna ligação e devoção à música. Disperso com a burocracia, compromissado com as nossas crias, o Trianon em cinco anos se expressa até aqui e em cada minuto se prepara para desconstruir-se para reconstruir pela mente da banda sua nova necessidade.

FÉRIAS, FÉRIAS, FÉRIAS.....

Será que é tão complicado assim voltar a escrever e rabiscar meu próprio blog? Essa pergunta tentarei responder até o fim deste semestre....

Tchau Mona!!

Hoje encerra mais um ciclo de minha vida, minha coordenadora tão querida sai hoje do nosso trabalho. E com ela, vai um aprendizado de vida , uma grande amiga. Consequentemente, estou nos meus últimos dias aqui e vou me despedindo depois de um ano e meio de estágio. Mas com alegria e satisfação de ter trabalhado com as pessoas maravilhosas que me cercam aqui. Com meu vício de escrever, presto minha homenagem a essa grande pessoa que agora atravessa o oceano.





CARTA À MONA

Os cruzamentos, as encruzilhadas
as passadas de nosso caminhar
acompanham frenéticamente
o balanço da brisa, a dança do mar
elas vão e voltam
em constante descompasso
sem respeitar os limites do tempo
amalgamadas a elas, passam as pessoas
por diferentes sentidos, objetivos, motivos
nunca como fantasmas, transpondo as entranhas
mas deixando marcas espalhadas
marcas racionais, temporais, saudosistas
que as vezes não deixam crédito
para entendermos seu rumo, seu porque
apenas conhecemos estas marcas
sentimos seus encantos e suas dores
que moram desenhados, na imaginação
pessoas então, sempre marcantes
unicamente presentes
maravilhosamente inesquecíveis
destinadas a serem conhecidas
amorosamente e exclusivamente como
eternas amigas.



João Rafael Lopes
30/05/07

Overmundo


Continuando o meu processo de integração ao universo virtual, cai de pára-quedas em um novo mundo; na verdade no overmundo! O site me possibilita trocar informações sobre cultura em suas diversas formas de manifestações. Através do banco de cultura, do guia, da agenda e do overblog, tomo nota dos maiores porta vozes da arte do Brasil. A participação é ampla (estava até pensando em dividir meus posts entre o bar e o overmundo!), pessoas do Brasil inteiro dividem experiências, conhecimentos, novidades, sensações e ainda auxiliam com suas opiniões e conceitos, os demais participantes, orientando-os a adequarem (ou não) suas postagens.
Sem preconceitos ou barreiras, os próprios participantes é que decidem através de seus votos e sugestões, qual postagem merece ser publicada na página principal do site, sem descartar as demais, que ficam a disposição com fácil acesso.
Encanto-me aos poucos com o virtual, o eletrônico. Mais um universo paralelo me engoliu. Mas recomendo para todos aqueles que são sugados pela arte, pela cultura universal e não se satisfazem nunca e precisam sempre mais. Caiam neste mundo, neste overmundo!

De cara nova!


Depois de tempos usando a cara programada para este blog (era a cara mais adequada, sinto), resolvi colocar um pouco de autenticidade na face das minhas crônicas, do meu bar. Por enquanto estou em processo de suma experimentação. Nunca me dei com tantas opções. São tantas cores e formas que poderia mudar diariamente o bar. Mas vou deixar a praticidade e o conteúdo continuar puxando as rédias deste mundo. Todo este processo leva um tempo, a pressa não traz coisas boas. Bem, agora tenho um mar, um bar, só falta um bom cardume de peixes.

clichês diários


Me impressiono com a quantidade de trabalhos acadêmicos que acumulam durante os semestres. Não se pode negar que as instituições de ensino estão acompanhando a globalização neste aspecto. Parece mesmo que elas acreditam que se pode construir uma empresa e se mostrar um impecável empreendedor e ao mesmo tempo resolver problemas reais de outras pessoas. Não é que não se de conta. A maioria dos alunos, conseguem entregar dentro do prazo estipulado. Mas será que isso é válido? Alguns acreditam que sim, entre professores, intelectuais e até mesmo alunos. Na verdade isso tudo não acarreta em conhecimento e sim em uma agregação de nossa mente ao chamado mundo globalizado, moderno. Era do conhecimento. Que tristeza.. Mais uma vez, lá vamos nós, latino-americanos "comer moscas" e permitir que a história de nosso mundo continue se perpetuando. Adentro o universo urbano, contemporâneo e me torno o avesso sempre. Isso tudo nos amedronta, nos vence e lava nossa mente pelo menos em um sentido. Mas ainda alguns resistem e essa batalha é passada entre as tribos. Alguns poucos a absorvem. Eu, novamente só quero minha grama, meus sons, meus saltos. Minha liberdade mental. Nossa liberdade cultural. Nossas veias latinas pulsando sem toxinas.




foto retirada do site www.uebas.net

colores, colores, coláres


Os dias estão passando e tudo está ficando muito estranho. Antes não compreendia o mundo, as pessoas e suas atitudes, seus vícios. Agora simplesmente não me compreendo mais. Não sei se sou um garoto solitário ou um velho rabujento. Me perdi no tempo. Mas nada disso me atrai, não me excita, não condiz comigo mesmo. Quero voltar a ser a estranha persona feliz que sempre fui. Há algo errado. Por isso esta menssagem vem acompanhada de muitas cores! Vida, luz, paz. Começo a tentar mudar aqui. A mudança é o princípio básico do homem. Tento, logo, ainda existo. Ainda.

ode a triste loucura


Nem pense em desistir,

nem penso,

nem sonho.

Qual o sonho?

Qual os reflexos no corpo?

Conterrânea doença moderna...

Sem entender funcionalidades,

engulo aflições

aspiro vulneráveis ares que esfriam barrigas aleatóriamente.

Cabeça doente.

A vida é encantadora,

dissonante e incrívelmente relevante.
fotografia: Man Ray

Ai se num sêsse!


E quando as coisas dão certo? As coisas que pleitiamos, especulamos e criamos em nossas mentes quase nunca são concretas...Posso citar pequenas coisas, como o desasossego após um filme alugado que só passa depois de saciado o desejo de assisti-lo. Ou um passeio já planejado até o seu dia. São pequenas coisitas que sei que são sentimentos concretos. É isso, nada mais. Nada substitui. O resto, pelo resto das vidas, serão incógnitas, interrogações lastimáveis, pois afinal, existem coisas que não nos perdoamos por não serem reais ao fundo do peito. Como por exemplo, nossas paixões, nossos famosos amores. Tudo isso porque iniciamos um série de ciclos e nem sempre completamos todos eles. Ao entrar nesses ciclos ( quase sempre viciosos) basta deixá-los se concretizarem por si só. O que sentimos, as dores, as confusões, as distorções perceptivas são consequências que, creio eu, nenhum ser humano sequer viveu sem pelo menos enfrentá-las. Tempestade imaginária, abstrata. A tranquilidade depende do movimento destes ciclos. Espero que o ciclo em que acabo de entrar, me de calmaria por um longo tempo.

Ai Se Sêsse

Cordel Do Fogo Encantado
Composição: Zé Da Luz

Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse
de São Pedro não abrisse
porta do céu e fosse
te dizer qualquer tolice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse
pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Da vês que nois dois ficasse
Da vês que nois dois caisse
E o céu furado arriasse
e as virgi toda fugisse

E foi como voar



!!! AHHH se foi.......comecei escrever hoje um antigo texto meu que se tornou uma de nossas músicas, mas mudei de idéia porque ainda não estou cem por cento seguro em relação a internet. Que pena. É uma histórinha fantástica, uma das minhas preferidas! Ela conta a história de um fim de semana (um sábado e um domingo) apaixonante e encantador que nunca mais se repetiu... Infelizmente ela não escapa de ter essa parte dramática e taciturna...O fim não é feliz. É apenas uma memória, que será cantada ainda por muito tempo....Sem dúvida o voo das pessoas provavelmente segue a risca aquele antigo provérbio(na maioria das vezes. Sem generalizar)!: uma vez na vida outra na morte!Não me dou o direito de morrer sem antes experimentar tal sensação novamente. Ou quem sabe ainda não decolei! Um dia conto esse conto pra quem não for tonto e quizer saber da beleza de um miragem!

Cuidado com a calçada!



As vezes andar a pé é bonito. Mesmo assim, o carro logicamente tende a ser um dos objetos de desejo de qualquer ser que se integre ao meio capitalista. Acho que sou desse meio também, pois não resisti com minha antiga convicção de que nunca iria dirigir ( nem conseguiria talvez..). Mas não imaginava que dirigir e fazer auto escola seriam coisas tão distintas. Assumo: dirigir é uma excelente terapia e a adrenalina é intensa e, as vezes, até excitante. Mas acontece que minha paciência para esse processo do sistema brasileiro de trânsito (falho quanto os demais) já está acabando. E olha que não fiz exame ainda!Não sei se é porque ainda sou um "roda dura", ou se é por que ele é maçante mesmo..sei de mim, que se continuar assim, logo voltarei a praticar minhas diversas modalidades de caminhada!

Lá e de volta outra vez...(soa familiar!!??)




É....tudo de novo...as férias acabou....na verdade nem sei por onde começar...bom ....estou iniciando com este ponto e entrando à disposição novamente do mundo virtual. Essas férias foram muito estranhas, acho. Fiz muitas coisas diferentes, mas ainda sim senti falta de algo. Bom, estou encarando um momento "standby" como fala minha querida chefinha. Estou aguardando este algo surgir para poder dar um ponta pé nas outras atividades de minha vida. Que coisa horrorosa de se dizer! Mas é isso mesmo.. quem sabe é o carnaval.....