isto é um assobio?

Não é desta brisa que eu estava falando.
Mas ignorantemente faça o favor de rodopiar.
Isto seria algo sobre leveza.
Mas se tornou algo sobre o calor.
Ou ainda seria algo sobre a leveza?

sociedade do carnaval


Sabará sempre foi um berço de folia carnavalesca. Mas com a globalização a cidade se transformou em sociedade do carnaval. Qualquer hora acontece. Quando você menos espera, aparece uns camaradas transvestidos, alguns bem produzidos, outros com a camisola velha de suas primas. Parece um ritual, iniciado em qualquer casebre. Nunca se sabe de onde vem, quando e porque. Só se sabe ir atrás do carro que parece lançar felicidade ao kilo.

Minutos


Como pensaram: As vidas são compostas de momentos.

Como sempre copio e repito: De ruins, nos quais espelhamos futuras ações e daqueles bons que colecionamos. Colecionamos de maneira única, a ponto de chegarmos a duvidar dos próprios fatos.

Realmente aconteceu? Eu fiz isso?
Como em álbuns, figurinhas ficam amarelas no nosso organismo.
Na cabeça, frivolidades passam ser prioridades repitidas.
Mas quem somos sem os momentos compostos de vida?

Decido ficar com todos eles. Não mais os descarto. Nem os novos, nem os velhos.



E é dos novos que necessito falar. Das tantas viagens especiais deste ano. Da última fantástica aventura virtual em que me meti. Da cidade viva que suguei de seus ares. Da maravilhosa bailarina que conheci.


Como sempre escutam: Façam, vivam, corram, não desperdissem seu tempo...arrisquem...

Como repito de boca cheia: Arrisquem. Corram, não desperdissem seus minutos. São taciturnos quando negligenciados. São seus lábios abertos quando vividos.


Bailarina, quantas valsas sonhadoras, quantas honras em boleros e quantos forrós presenciados pelas mãos!! (E uma única rebolada em plena Paulista!).

Como sempre acontece: Anciedade. Felicidade. Angústia. Peito aberto. Sorrisos

Como sempre faço: Necessariamente nesta ordem.

caminhos


Caminhos distintos,

No início, só inícios

Sobre pérolas temporais,

Brilhos dos olhos com confiantes

Confiáveis e brilhantes,

Pertos, distante

Proximidade alheia,

Sensibilidades, ironias da vida

Vida de alegrias,

Indecisos cordões

Abrem alas para o leigo,

O vital momento de ser

O tempo todo

dois








Estou em um dia par. Em um dia duplo. Em um dia de dois.





Não é o que está passando pela sua cabeça.





Estou na segunda parte do dia.





Estou no segundo dia após uma grande festa.





Estou com duplo sentido em relação a isso.





Estou a dois dias dos meus 22 anos.





Duas felicidades e duas preocupações.





Uma anula a outra.





É a hora que chego em mais um dia insosso.





Dividido em dois sentimentos apenas.





A vontade de um auto concentração em algo com sentido.





E a vontade de ter duas alegrias no peito.





A minha e a de uma outra metade.





Acho que estou na metade da minha vida.





Uma metade em preto e branco.





Que precisa de um complemento color.

Ajustes finais

Vem já o mais breve momento. E diga francês, mesmo que o que diga não tenha sentido algum para quem diga, ou para quem ouve. (Somente para um certo pão oriundo de outras parábolas!)

hora livre, hora livro


Acostumado ao designio das pernas doces,

Não me acalentava com sensações libertas,

Realidade que me entorpece,

Mas não é inventada.


Por hora, ver-se-á o frio de dentro para fora,

Que gera algo de carater estranho.

Será que sim? Pode acontecer de ser simples os tortuosos caminhos das escolhas?

Aberto a ponto de ser encorajador

Jogue uma e jogue tudo


Realidade ou não, nada mais tenro

Que um abraço em seu sopro

E um beijo em seu assovio