As palavras vivas: Do inglês ao nordestino



Alguém explica porque a curiosidade matou o gato e todos os outros bichos? Os mais afetados por essa "coisa" são os humanos, ou os que pretendem carregar em suas costas o fardo desta espécie.
Hoje recebi em meu serviço, um grupo de professores americanos que vieram conhecer a faculdade para uma futura parceria. Na verdade, quem viu de fora aquelas "criaturas" nada tropicais vagando pelos diversificados e enfeitados laboratórios, se sentiu em um evento sobrenatural, ou em um fenômeno em ação. A única explicação lógica pra esse estardalhaço todo, é a oratória destinta que rapidamente é desassociada a nossa língua oficial. É como entrar num desfile de moda (para ser visto), ou em um zoológico (para ser visto por livre e espontânea pressão)...Cada frase que eles disparavam, era como se um pavão levantasse suas plumas esbeltas e vistosas. Não que eles quizessem mostrar superioridade, até são pessoas simpaticíssimas, mas a falta de contato entre as culturas, sugere esse estranhismo a todos, sem excepção. De alunos a zeladores. Porteiros a professores. Não nego que é uma situação inusitada e divertida. Lembrei de quando escuto e vejo os nordestinos, povo que admiro e que me causa sentimentos semelhantes. A diferença é o charme e a precisão de suas falas. A clareza e o potencial de expor com palavras seus verdadeiros sentimentos. Não é qualquer um que consegue esse feito. Nem mesmo usando diversos artifícios, inclusive o poder da arte. Muito menos apenas com as simples, fáceis e calmas palavras......

Histórias de pescador (ou marinheiro?)


Eu nasci na década errada!! Hoje em qualquer esquina por mais estranha que seja, se escuta essa frase para divergentes gostos e contextos. Mas quem imaginava que as coisas que se tranformaram em história, ficariam em constante processo de banalização e ridicularização, se assusta ao ver cores e "timbres" dos anos vinte serem sinônimo de sofisticação, roupas estilizadas misturando a agressividade punk com a suavidade dos hippies e as linhas caras da sociedade. É a moda. Realmente ela existe por menor que seja sua influência. Todos acabam caindo dentro dela. Até a linha considerada alternativa já é um novo grupo fácil de ser identificado. Acho que existe nas pessoas uma necessidade obscura de auto-rotulação. Bom, a gosto pra tudo e o respeito deve ser praticado e entendido, para que essas coisas continuem acontecendo. Gosto mesmo é de usar minhas coisas por anos e anos (acho que nunca abandonarei minha calça chadrez vermelha!) , descombinar e me sentir bem...Afinal, se todos estão se sentindo bem, isso é o que vale! Não sei se também já rotularam, ou se isso já é uma tendência, mas os chápeus ainda são suspeitos para os habitantes da grande capital. Que pena...

O início. O fim. O sempre.

Resolvi criar um blog. Nada tão original nos dias atuais. Mas tenho expectativas positivas para o futuro dele. Inicialmente quero falar sobre o nome que dei ao meu diário virtual. Há alguns anos conheci um banda belga chamada dEUS ( eles usam essa linha como fonte) e um dos seus álbuns tem como título "In a bar under the sea" de 1997, que pode ser traduzido fantasiada e implicitamente como em um bar no fundo do mar. Outras pessoas podem interpretar de outras formas, mas talvez eu pense apenas como um bom lugar para conversar, pensar, refletir e entender ou não coisas.
Se um dia tiver oportunidade de ouvir, não só este álbum muito experimental, mas também todos os discos, creio que não se decepcionarão. Isso é o primeiro, ou o segundo....Um minuto ou um século. O início e o fim. Infelizmente, em alguns momentos não terei tempo suficiente para deixar meus "posts" completos ou até interessantes ( ainda bem que posso editá-los se necessário!). Hoje é um desses dias, por isso paro por aqui. Pelo menos até terminar minha aula e meus afazeres do trabalho.