Tchau Mona!!

Hoje encerra mais um ciclo de minha vida, minha coordenadora tão querida sai hoje do nosso trabalho. E com ela, vai um aprendizado de vida , uma grande amiga. Consequentemente, estou nos meus últimos dias aqui e vou me despedindo depois de um ano e meio de estágio. Mas com alegria e satisfação de ter trabalhado com as pessoas maravilhosas que me cercam aqui. Com meu vício de escrever, presto minha homenagem a essa grande pessoa que agora atravessa o oceano.





CARTA À MONA

Os cruzamentos, as encruzilhadas
as passadas de nosso caminhar
acompanham frenéticamente
o balanço da brisa, a dança do mar
elas vão e voltam
em constante descompasso
sem respeitar os limites do tempo
amalgamadas a elas, passam as pessoas
por diferentes sentidos, objetivos, motivos
nunca como fantasmas, transpondo as entranhas
mas deixando marcas espalhadas
marcas racionais, temporais, saudosistas
que as vezes não deixam crédito
para entendermos seu rumo, seu porque
apenas conhecemos estas marcas
sentimos seus encantos e suas dores
que moram desenhados, na imaginação
pessoas então, sempre marcantes
unicamente presentes
maravilhosamente inesquecíveis
destinadas a serem conhecidas
amorosamente e exclusivamente como
eternas amigas.



João Rafael Lopes
30/05/07

Overmundo


Continuando o meu processo de integração ao universo virtual, cai de pára-quedas em um novo mundo; na verdade no overmundo! O site me possibilita trocar informações sobre cultura em suas diversas formas de manifestações. Através do banco de cultura, do guia, da agenda e do overblog, tomo nota dos maiores porta vozes da arte do Brasil. A participação é ampla (estava até pensando em dividir meus posts entre o bar e o overmundo!), pessoas do Brasil inteiro dividem experiências, conhecimentos, novidades, sensações e ainda auxiliam com suas opiniões e conceitos, os demais participantes, orientando-os a adequarem (ou não) suas postagens.
Sem preconceitos ou barreiras, os próprios participantes é que decidem através de seus votos e sugestões, qual postagem merece ser publicada na página principal do site, sem descartar as demais, que ficam a disposição com fácil acesso.
Encanto-me aos poucos com o virtual, o eletrônico. Mais um universo paralelo me engoliu. Mas recomendo para todos aqueles que são sugados pela arte, pela cultura universal e não se satisfazem nunca e precisam sempre mais. Caiam neste mundo, neste overmundo!

De cara nova!


Depois de tempos usando a cara programada para este blog (era a cara mais adequada, sinto), resolvi colocar um pouco de autenticidade na face das minhas crônicas, do meu bar. Por enquanto estou em processo de suma experimentação. Nunca me dei com tantas opções. São tantas cores e formas que poderia mudar diariamente o bar. Mas vou deixar a praticidade e o conteúdo continuar puxando as rédias deste mundo. Todo este processo leva um tempo, a pressa não traz coisas boas. Bem, agora tenho um mar, um bar, só falta um bom cardume de peixes.

clichês diários


Me impressiono com a quantidade de trabalhos acadêmicos que acumulam durante os semestres. Não se pode negar que as instituições de ensino estão acompanhando a globalização neste aspecto. Parece mesmo que elas acreditam que se pode construir uma empresa e se mostrar um impecável empreendedor e ao mesmo tempo resolver problemas reais de outras pessoas. Não é que não se de conta. A maioria dos alunos, conseguem entregar dentro do prazo estipulado. Mas será que isso é válido? Alguns acreditam que sim, entre professores, intelectuais e até mesmo alunos. Na verdade isso tudo não acarreta em conhecimento e sim em uma agregação de nossa mente ao chamado mundo globalizado, moderno. Era do conhecimento. Que tristeza.. Mais uma vez, lá vamos nós, latino-americanos "comer moscas" e permitir que a história de nosso mundo continue se perpetuando. Adentro o universo urbano, contemporâneo e me torno o avesso sempre. Isso tudo nos amedronta, nos vence e lava nossa mente pelo menos em um sentido. Mas ainda alguns resistem e essa batalha é passada entre as tribos. Alguns poucos a absorvem. Eu, novamente só quero minha grama, meus sons, meus saltos. Minha liberdade mental. Nossa liberdade cultural. Nossas veias latinas pulsando sem toxinas.




foto retirada do site www.uebas.net

colores, colores, coláres


Os dias estão passando e tudo está ficando muito estranho. Antes não compreendia o mundo, as pessoas e suas atitudes, seus vícios. Agora simplesmente não me compreendo mais. Não sei se sou um garoto solitário ou um velho rabujento. Me perdi no tempo. Mas nada disso me atrai, não me excita, não condiz comigo mesmo. Quero voltar a ser a estranha persona feliz que sempre fui. Há algo errado. Por isso esta menssagem vem acompanhada de muitas cores! Vida, luz, paz. Começo a tentar mudar aqui. A mudança é o princípio básico do homem. Tento, logo, ainda existo. Ainda.