As palavras vivas: Do inglês ao nordestino



Alguém explica porque a curiosidade matou o gato e todos os outros bichos? Os mais afetados por essa "coisa" são os humanos, ou os que pretendem carregar em suas costas o fardo desta espécie.
Hoje recebi em meu serviço, um grupo de professores americanos que vieram conhecer a faculdade para uma futura parceria. Na verdade, quem viu de fora aquelas "criaturas" nada tropicais vagando pelos diversificados e enfeitados laboratórios, se sentiu em um evento sobrenatural, ou em um fenômeno em ação. A única explicação lógica pra esse estardalhaço todo, é a oratória destinta que rapidamente é desassociada a nossa língua oficial. É como entrar num desfile de moda (para ser visto), ou em um zoológico (para ser visto por livre e espontânea pressão)...Cada frase que eles disparavam, era como se um pavão levantasse suas plumas esbeltas e vistosas. Não que eles quizessem mostrar superioridade, até são pessoas simpaticíssimas, mas a falta de contato entre as culturas, sugere esse estranhismo a todos, sem excepção. De alunos a zeladores. Porteiros a professores. Não nego que é uma situação inusitada e divertida. Lembrei de quando escuto e vejo os nordestinos, povo que admiro e que me causa sentimentos semelhantes. A diferença é o charme e a precisão de suas falas. A clareza e o potencial de expor com palavras seus verdadeiros sentimentos. Não é qualquer um que consegue esse feito. Nem mesmo usando diversos artifícios, inclusive o poder da arte. Muito menos apenas com as simples, fáceis e calmas palavras......

Um comentário:

Anônimo disse...

gostei das plumas de pavão, hehe, é assim mesmo que acontece...