Ser corpo

Ser corpo, ter medo da morte
Saliento momentos passados da vida
Repete-se a dose de incógnitas
Dói na barriga sem cócegas
Do frio, pontas de vazio
Agudas fincadas de sede por algo
Inadiável e imperceptível
Execro a impossibilidade
Coço alérgico de ócio improdutivo
Pode produzir olhares
Milhares de rouquidões
Mudança é peso da sequência
Não opto por esperar
Por isso, me alaga a incerteza da alma

2 comentários:

Fernanda Fernandes Fontes disse...

Calma, amigo João. Vc tem o principal, que é a sede de busca, que é muito melhor que a sede do encontro. Água só para te aliviar os dias: a vida te rumará de belezas, tenho certeza. Tenha tb!

Bjs

Anônimo disse...

boa noite!