eu, o gosto e todo o resto

Eu gosto de trailers.
É como uma nova obra, um reflexo por de trás da luz. Se mal feito, o filme perde sentido antes da hora, se bem feito o filme ganho atributos fora da cena.

Eu gosto de liberdade. O tempo todo. Nada mais me convém senão meus passos.

Gosto de mudar. Mudar de rosto, de cabelo, minhas expressões, meus sorrisos, meus pulos, minhas danças. Mas que tudo mude por si só. Natural, pois assim, me sinto representado pelo meu corpo.

Gosto mais do que deveria de músicas. Gosto de ouvi-las através da alma, dos cheiros, dos sabores, das cores dos toques e das texturas.

Passo uma manhã com trailers, pela liberdade e vontade de mudar pela não mudança. Gosto de fazer filmes, de criar, de escrever e principalmente de pensar.

Gosto de passar a maior parte do mundo rindo e feliz.
Gosto de transmitir segurança e confiança. Gosto de ser confiável.
Gosto de simplicidade. Gostaria de ser mais simples. Gostaria de voar.

Sair por ai sempre que preciso, sem precisar de aguardar o relógio.
Gosto de passar tempo com minha familia, com meus amores. Gosto de amar o tempo todo.

Gosto do som dos pássaros e dos finais de semana. Gosto de fotografias. São minha vida. Guardam coisas do jeitinho único e especial. Sem nada poder alterá-las ou ferí-las por raiva ou por desprezo. Não conseguem machucar as fotografias.

Não gosto de machucar nada nem ninguém.
Eu gosto de acreditar. Gosto de me empolgar com tudo.
Gosto te ter esperança e de desacreditar no real.
Gosto de pensar em campos, amores e sossego.
Eu gosto de filmes.

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