Das expansões de um período, o maior tempo. Um tempo em que metas soaram como barulhos de comandos em ação. Não passaram do que sempre foram. Deixaram-na passar. Quando lhe surgiram opções, nenhuma foi escolhida, apenas o imaginário do próprio inventário. É raro o reconhecimento externo da falta de certeza.
Ficaram passos, desejos, beijos e sorrisos. Tudo por causa da razão inequívoca de um passo a ser dado. Todos fazem falta. Até os beijos. Os jovens, os inocentes, os sinceros beijos. Tudo agora é sazonal.
Algo ficou. Os lábios se espicham e sorriem improfícuos. É a vontade de viver de verdade. A vontade de escrever, de ler, de cantar, de gritar, de pular, de dançar e de voar. É como se a música estivesse em ordem aleatória e a trilha sonora de sua vida estivesse à deriva. É quando o passo Foi dado. O erro é inerente. Mas a bola se joga para frente.
O alto de um pé de jabuticaba pode se tornar um antro quando não se sabe olhar para o céu. Se o vejo sincero, sei que posso voar. Voando larga-se a maturidade inconveniente e volta aos jovens, inocentes, os sinceros beijos.
Um comentário:
"o que será que será?"
um beijo sincero por moço.
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